sábado, 30 de junho de 2012

Nota de Esclarecimento

Diferente do que foi anunciado no Jornal Estadual da Rede Globo (Paraná TV 2ª edição), o candidato a vice-prefeito do PSTU pela Frente de Esquerda, Bruno Coga, é servidor público estadual, e não estudante como foi vinculado.

Bruno trabalha no Hemocentro Regional de Maringá-HU e é servidor da UEM há mais de cinco anos. Já disputou duas eleições ao SINTEEMAR (sindicato da categoria) e atualmente é membro eleito do Conselho Universitário-COU da UEM. Anteriormente a isso, trabalhou na SANEPAR.

Em breve, apresentaremos com mais detalhes o histórico de nossos candidatos.

Não ao governo de Federico Franco surgido do golpe parlamentar

Leia a nota da seção da LIT-QI no Paraguai sobre o golpe de Estado perpetrado nesse dia 22 de junho
(PT - SEÇÃO FILIADA A LIT NO PARAGUAI)
Presidente golpista que assumiu o governo paraguaio 

• O Partido dos Trabalhadores (PT, seção da LIT-QI no Paraguai), rechaça e repudia com indignação e firmeza o golpe que significou o julgamento político imposto nesse dia 22 de junho no Senado – apoiada e patrocinada pela direita tradicional de nosso país -, que terminou com a destituição de Lugo e a designação de Federico Franco como presidente.

Reafirmamos que o Parlamento Nacional, uma verdadeira cova de bandidos, não representa o povo trabalhador e não tem a mínima autoridade política nem moral para destituir uma pessoa designada pela maioria do povo, pelas vias das eleições gerais, para exercer o cargo de Presidente da República. Reafirmamos nossa posição de que Lugo merecia ser julgado e destituído, mas pela vontade popular, não por parlamentares desertores e antipopulares. Lugo foi eleito pela maioria do povo por meio das eleições e esse mesmo povo é quem deveria destituí-lo.

O PT não reconhece o governo de Federico Franco por ser ilegal e ilegítimo e imposto por um golpe parlamentar. É um governo que surge de uma violação aos mais básicos princípios democráticos. Repudia, assim, todos os partidos que decidiram levar adiante esta farsa: o Partido Liberal Radical Autêntico, o Partido Colorado, o Partido Pátria Querida, o Partido Unace e o Partido Democrático Popular.

Instamos a todas as organizações políticas e sociais que se considerem democráticas a que rechacem e não reconheçam o novo governo, e repudiem os partidos golpistas, no marco da defesa das liberdades públicas de organização e mobilização, assim como da completa vigência das garantias constitucionais básicas.

Este golpe, deve-se reforçar, não é nada se não a crônica de uma tragédia anunciada por completa responsabilidade da política de “vamos enganar e utilizar a direita”, “vamos nos aliar aos setores democráticos dos partidos capitalistas para acumular e avançar” e o engano massivo que significou o “poncho juru” (no idioma guarani, no meio “como a gola do poncho”, nem à esquerda nem à direita, mas no meio) que levou a desarmar o movimento de massas, criando as condições para o presente golpe. Esta política é responsabilidade completa de Lugo e das esquerdas luguistas que terminaram rejeitados por seus aliados políticos.



Acreditamos que, com organização e mobilização, devemos exigir a urgente convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, democrática e soberana, que reorganize nossa nação sobre novas bases que assegure terra, pão, trabalho, soberania e liberdade para todo o povo paraguaio.

Em prol desse objetivo, chamamos a todas as organizações sociais e políticas de esquerda a trabalharmos juntos em unidade de ação, orientada na construção de um grande movimento da classe trabalhadora, que rompa definitivamente com a inútil política de aliança com os setores “progressistas e democráticos” da burguesia e se projete de um governo operário, camponês e popular.

Comitê Executivo Nacional
Partido dos Trabalhadores
22 de junho de 2012



Abaixo, foto do ato em Foz do Iguaçu, com a participação de movimentos sociais brasileiros e de nosso Partido.



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Filme traz vida e obra de Violeta Parra, a cantora rebelde que transcende gerações

Do portal do PSTU...

Num momento em que a imensa maioria das salas de cinema do país é dominada pelos blockbusters, uma bem-vinda exceção é “Violeta Foi para o Céu” (Violeta se fue a Los Cielos), de Andrés Wood, mesmo diretor do chileno “Machuca”. Co-produção entre Chile, Argentina e Brasil, o filme venceu o Sundance Festival 2012 e traz a vida da cantora Violeta Parra, uma das principais precursoras do movimento que ficaria conhecido como Nova Canção Chilena (anos 1960-1970), que resgatava o folclore do país e o utilizava como inspiração para novas obras, permeados de críticas sociais.Continua aqui

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Convenção do PSTU de Maringá redefine candidaturas para fortalecer Frente de Esquerda em Maringá.

Militantes do PSTU aprovam alterações nos nomes dos candidatos às próximas eleições municipais. A convenção indicou Bruno Coga como pré-candidato a vice-prefeito e manteve Mônica Almeida como pré-candidata à vereadora. Alex Raval, no entanto, abre mão da candidatura para fortalecer a campanha da Frente de Esquerda na juventude.


Em convenção eleitoral realizada ontem, 26 de junho, o PSTU de Maringá anunciou oficialmente as candidaturas de Bruno Coga a Vice-Prefeito e Mônica Almeida à Vereadora. De acordo com avaliação da militância, a unidade entre a juventude lutadora e um trabalhador pode fortalecer a campanha e impulsionar a construção de uma Maringá para os trabalhadores.

Hoje, a juventude possui um destacado papel nas lutas na Europa e Oriente Médio. No Brasil não é diferente, a começar pelas greves nas universidades federais que já dura mais de um mês. Por outro lado, estas lutas só tem sido possíveis pela unidade da juventude com os trabalhadores. É da experiência nas lutas e nas ruas que queremos apresentar nosso programa de governo.

Uma Maringá para os trabalhadores...

Com o lema “Maringá para os trabalhadores”, os candidatos da Frente de Esquerda apresentarão uma alternativa à falsa polarização entre “esquerda” e “direita” que provavelmente se dará em Maringá nas figuras de Ênio Verri-PT e Pupim-PP. PT e PP são aliados na esfera federal (o PP não só pertence à base do governo como comanda o Ministério das Cidades) além disso, a polêmica foto de Lula em visita a casa de Maluf comprova seu acordo. É possível, que em Maringá este acordo já esteja selado antes mesmo de se dar à disputa.

Diferente dos demais partidos, apresentaremos um programa socialista aos trabalhadores e à população de Maringá. Tomaremos a experiência daqueles que pararam os canteiros de obra da linha férrea, das mobilizações nas UEM, das lutas contra as opressões canalizadas pela Marcha das Vadias e pela Parada Gay.

A região de Maringá foi a que obteve o maior crescimento econômico do Paraná, ao mesmo tempo, é a região que possui o menor salário médio do Estado. Ou seja, o crescimento da cidade deve-se a partir da super-exploração dos trabalhadores. Além disso, Maringá possui a tarifa de ônibus mais cara do Estado e, inclusive, uma das mais caras do país. Não bastasse isso, os altos índices de violência contra a mulher e os casos de agressões e homicídios contra homossexuais e trans evidenciam a falta de políticas públicas para combater o machismo e a homofobia. Ou seja, a “cidade verde” dos visitantes e da burguesia, não é a mesma daqueles que são obrigados a pegar transporte público lotado todos os dias, a se matarem em seus trabalhos para ganhar uma miséria ou dos que sofrem cotidianamente pela violência e o preconceito.

Mostraremos em nosso programa que é possível governar nossa cidade para os trabalhadores, governando contra o interesse dos ricos e dos patrões.

...e para as trabalhadoras

E se as mazelas que sofrem os trabalhadores não são poucas, pior ainda é a situação das mulheres trabalhadoras e pobres, seja porque são as que recebem os salários mais baixos, ou porque são as que mais sofrem com o desemprego e o trabalho precarizado, ou ainda porque a falta de políticas públicas como saúde de qualidade ou creches em tempo integral aumenta a carga de trabalho extra das mulheres. Por outro lado sofrem também com a violência machista. Só no primeiro trimestre este ano, segundo dados da Delegacia da Mulher o número de casos de agressão contra mulheres registrado foi quase a metade de todos os casos registrados no ano passado. É por isso que nas eleições proporcionais, apresentaremos uma candidatura feminina Mônica Almeida, para dialogar com as trabalhadoras de nossa cidade e mostrar é preciso combater com firmeza todas as formas de machismo e desigualdade entre homens e mulheres, mas que a melhor política para a mulher é aquela que beneficia os trabalhadores de conjunto.

Uma candidatura feminista, classista e a serviço do Socialismo

Mônica é figura conhecida no movimento estudantil. Participou da ocupação da reitoria em 2011, das mobilizações que ocorreram na UEM neste ano e é uma militante feminista ativa e reconhecida de Maringá. Sua candidatura é importante porque mostra que não basta ser mulher, é preciso ser de luta. E mostra ainda que uma candidatura feminina sustentada pela burguesia, por empresários, banqueiros ou latifundiários, não serve para nós, trabalhadoras, pois aprovam medidas que retiram direitos de nossa classe. Acreditamos que apostar em uma candidatura jovem e feminista para vereadores pode ser um diferencial acertado para nosso programa e para nossa classe.