sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sarandi terá assembléia de fundação do CAP

Neste sábado, 1º de maio, dia do trabalhador, haverá a assembléia de fundação da Central de Apoio à População ( CAP), na cidade de Sarandi.

O CAP será mais uma ferramenta para as lutas dos movimentos populares e dos trabalhadores por moradia, infra-estrutura, empregos e demais demandas da população trabalhadora.

O evento acontecerá na Casa da Cultura Irmã Antona, com início às 9 horas da manhã.

Todos estão convidados!!!

Data: 1º de maio, sábado
Local: Casa da Cultura Irmã Antona
Horário: 9 da manhã

segunda-feira, 26 de abril de 2010

É hora de mobilizar

Governo mantém reajuste de 6,14% para aposentados; todos a Brasília nesta terça-feira (27)


Votação de reajuste de 6,14% para aposentados será votado na Câmara Federal na terça-feira (27)



Deu na UOL Notícias nesta sexta-feira (23) que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o Executivo voltou a defender um reajuste de 6,14% para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo, ao sair de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministérios da área econômica e Casa Civil, nesta sexta-feira (23), em Brasília.



O reajuste de 7% que o governo Lula alardeava que havia sido acordado com centrais sindicais e com representantes dos aposentados já foi por água abaixo.



De acordo com a notícia, o ministro declarou que ficou evidente que, nas últimas semanas, não existe mais essa proposta de 7%. “Essa proposta desapareceu. Em função disso, o governo mantém os 6,14%”, teria dito.



O relator da medida provisória (MP 475) na Câmara e líder do governo na Casa Legislativa, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), perdeu apoio para sua proposta de aumento escalonado. Quem recebe de um até três salários mínimos teria reajuste de 7,7% e quem ganha acima de três salários mínimos ficaria com aumento de 6,14%. Enquanto isso estava sendo discutida uma proposta entre as centrais sindicais e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), em torno de um aumento de 7,7%. A proposta não agradou o presidente que diz que o impacto na folha seria enorme.



Depois de toda a polêmica, ao que tudo indica é que o reajuste deverá ficar mesmo em 6,14 %. O parecer será apresentado por Vacarezza na terça-feira (27) para votação no plenário da Câmara.



Mobilizar já - Diante disso, a Conlutas, que estará com representação na data em Brasília, conclama as entidades de aposentados e sindicais para que compareçam à Câmara Federal para rechaçar essa votação.



A Conlutas já tinha um posicionamento contrário ao acordo que vinha sendo fechado entre governo, centrais sindicais e entidades dos aposentados. Esta sentença anunciada hoje na imprensa só reforça de que só é possível arrancar qualquer reivindicação por meio da mobilização. Portanto, é urgente retomar a luta por um reajuste digno aos aposentados.



Leia abaixo a nota divulgada pela Conlutas, que após o anúncio do acordo entre governo, centrais e entidades de aposentados, afirmava que este ainda era rebaixado.



Pela reposição das perdas, reajuste igual ao salário mínimo e contra o fator previdenciário



Nossa Luta é uma só!



Reajuste igual ao do salário mínimo;



Reposição das perdas impostas por FHC e Lula;



Pelo fim do Fator Previdenciário!



Depois dos ataques de FHC/PSDB já se passaram mais de sete anos do governo LULA/PT e os APOSENTADOS e pensionistas de nosso país seguem sendo DESRESPEITADOS, tendo seus direitos atacados, retirados e negados.



Agora a palavra de representantes do governo se repete. "Nós vamos indicar ao presidente o veto caso haja uma proposta com um valor maior. A nossa proposta é 6,14%, acima disso o Ministério da Fazenda vai propor ao presidente o veto", destacou o ministro da Fazenda Guido Mantega, em entrevista na Câmara, nesta quarta-feira (13/04).



Essa postura intransigente, por parte do governo, marcou mais um dia de batalha dos aposentados e pensionistas de nosso país. Representados pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (COBAP), suas Federações e Associações, há meses, estãos mobilizados em Brasília e em várias partes de nosso Brasil exigindo que a Câmara dos Deputados vote os projetos. Esses projetos já foram aprovados pelo Senado e garantem o Fim do Fator previdenciário, reajuste igual ao do salário mínimo, além da reposição das perdas impostas pela política de FHC e agora de Lula.



O governo reage assim porque tem base de apoio para tal. Os parlamentares da “dita” oposição (PSDB/DEM), juntamente com alguns poucos parlamentares governistas (PT/PMDB) e novamente as mesmas centrais sindicais anunciam a existência de um “novo acordo”, que seria o reajuste de 7,71% (portanto abaixo do reajuste do mínimo) em 2010 e mais 2%, acima da inflação de 2010, para o ano de 2011. Esse acordo seria votado na Câmara em detrimento do que já foi aprovado no Senado. O anuncio deste “novo acordo” é também divulgado com a concordância da COBAP e diversas federações e associações de aposentados e pensionistas.



Não concordamos com qualquer acordo que mantenha a discriminação aos aposentados e pensionistas no que se refere aos reajustes e qualquer outro direito. Entendemos que a COBAP já demonstrou que a nossa vitória dependerá da nossa unidade e de nossa mobilização contra o governo Lula, sem depositarmos qualquer confiança nesse Parlamento de corruptos. Por esse motivo, a Conlutas seguirá apoiando e participando das mobilizações que forem convocadas pelos aposentados, pensionistas e suas organizações.



A nossa luta é uma só. Devemos seguir o combate e exigir a aprovação dos projetos em defesa dos aposentados, que garanta:



Reajuste igual ao do salário mínimo;



Reposição das perdas impostas por FHC e Lula;



Pelo fim do Fator Previdenciário!



Para que tenhamos êxito será necessário intensificar as nossas ações, as nossas mobilizações e os nossos protestos.



Precisamos aumentar o tom de nossa exigência aos deputados e de denúncia do governo Lula para construirmos um dia nacional de manifestações em todo o país É preciso chamar a unidade de todos os trabalhadores, da juventude, dos camponeses da sociedade em geral.



Fazermos um chamado a todas as centrais para que rompam sua submissão ao governo e passem para o lado de nossa classe e da defesa de nossos direitos.



Executiva Nacional da Conlutas

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Zé Maria defende reestatização da Vale em visita a Minas Gerais




No dia do Descobrimento, pré-candidato do PSTU compara Vale com os colonizadores. “Agnelli e os acionistas agem como os portugueses que chegaram aqui em 1500”, critica


• Nesta sexta, em visita à cidade de Itabira, berço da Vale, o pré-candidato do PSTU à Presidência, José Maria de Almeida, defenderá a reestatização da mineradora. “Apesar de usar as cores da nossa bandeira, a Vale é uma empresa controlada por grandes bancos, como o JP Morgan e o Citi”, explicou. “Ela age como qualquer outra multinacional, o que vale é o lucro”, afirma.



No mesmo dia em que se comemora o descobrimento do Brasil, Zé Maria criticou o saque dos recursos do país, como o minério de ferro e o petróleo. Para ele, a Vale usa o Brasil e os brasileiros, como nos tempos da colônia. “Agnelli e os acionistas agem como os portugueses que chegaram aqui em 1500, deixavam bugigangas e levavam nossas riquezas”, comparou. Um exemplo, para Zé Maria, é o pagamento irrisório de royalties aos municípios mineradores.



A empresa não se preocupou com o impacto que essas cidades sofreriam com as demissões no auge da crise econômica, em janeiro de 2008. “Na ocasião, estive em Itabira numa passeata que uniu os moradores e os trabalhadores em defesa dos empregos”, lembrou Zé Maria.



O pré-candidato sustenta: “Com os lucros da Vale desde a privatização, em torno de 45 bilhões de dólares, seria possível assentar todas as famílias sem terra do Brasil”. O PSTU defende a reestatização das empresas privatizadas, como Embraer e CSN, sob controle dos trabalhadores. O partido defende um programa de ruptura com o capital estrangeiro, para garantir uma segunda independência do Brasil.



Apoio às mobilizações dos atingidos pela Vale

Segundo o pré-candidato, o que torna a Vale uma das maiores empresas do setor é a superexploração sobre os trabalhadores, daqui e de outros países, como Moçambique e Canadá. Entre 12 e 15 de abril, trabalhadores da Vale de todo o mundo estiveram no Rio de Janeiro, no Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale, onde organizaram a luta contra os danos causados pela mineradora.



Zé Maria fez campanha em Minas durante essa semana, com a pré-candidata ao governo do Estado, Vanessa Portugal. Após reuniões em Itabira e Congonhas, ele encerra a visita com atividades neste sábado, em Itajubá.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Brasília - do site da Coordenação Nacional de Lutas - Conlutas

Eleições indiretas elegem novo governador e ciclo da corrupção continua


Manifestantes foram reprimidos e impedidos de acompanhar a votação na Câmara Legislativa



Eleição indireta em Brasília elegeu Rogério Rosso (PMDB) como novo governador do Distrito Federal (DF) no último sábado (17). Rosso tomou posse na manhã desta segunda-feira (19) e vale ressaltar que alguns dos que votaram nesta eleição foram os mesmos que fizeram parte do mensalão do DEM: a deputada Eurides Brito - flagrada nos vídeos colocando dinheiro na bolsa - e Geraldo Naves - que estava preso acusado de subornar uma das testemunhas do escândalo de corrupção.



O governador eleito também não sai ileso das acusações. É ligado aos grupos do ex-governador Joaquim Roriz e ex-membro do governo de José Arruda, um dos principais personagens do esquema de corrupção do DF.



Durante a votação no sábado, manifestantes que protestavam contra as eleições indiretas foram duramente reprimidos e tratados como marginais, enquanto a verdadeira quadrilha votava no novo governador de Brasília.



Numa atitude antidemocrática, estudantes e trabalhadores foram impedidos de assistir à votação. Só puderam acompanhar do lado de fora por um telão sem som. Diante de fatos como este no qual cidadãos honestos são tratados como criminosos e deputados que são acusados de corrupção têm o direto de votar, só resta reivindicar a antecipação das eleições de outubro, para que todos os trabalhadores de Brasília tenham a oportunidade de votar e substituir a atual quadrilha.



Rosso é o quarto governador desde o início do ano. As eleições indiretas do DF, que o elegeram, foram convocadas depois que o mandato de Arruda foi cassado por infidelidade partidária. Como o vice, Paulo Octávio, também renunciou com medo de seus escândalos virem à tona novamente. Era o presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima, quem exercia o cargo interinamente.



Para evitar a possibilidade de intervenção federal, Rosso disse em declarações à grande imprensa que pretende se encontrar com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e também com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e tomará todas as medidas para que a intervenção seja suspensa. Se não houver intervenção, o novo governador fica no poder até o final do ano.



Brasília completa 50 anos nesta quarta feira (21) e não tem nada que comemorar diante de tanta falcatrua. A capital federal brasileira continua sendo comandada por corruptos.



A Conlutas apoia a convocação da eleição direta já no estado. São os trabalhadores quem devem decidir quem vai governar. Não a Câmara Legislativa, corrupta, em eleição indireta. Todas as entidades e movimentos estão convocados a fazerem parte desta luta.

Bianca Pedrina – Redação Conlutas

segunda-feira, 19 de abril de 2010



Cinco minutos com Zé Maria

José Maria de Almeida, o Zé Maria, foi o primeiro pré-candidato à presidência a visitar o Haiti arrasado pelo terremoto ocorrido em janeiro. Confira o vídeo no qual relata toda a situação precária em que vivem os haitianos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Infelizmente, não vai haver uma frente eleitoral classista e socialista



Eduardo Almeida Neto da Direção Nacional do PSTU e editor do Opinião Socialista



• Todos sabem que o PSTU defendeu uma frente eleitoral classista e socialista com o PSOL e o PCB. A crise atual do PSOL tornou essa frente impossível. Não vai existir um PSOL, mas dois partidos na campanha eleitoral. Um deles apoiando Plínio, outro fazendo campanha sem candidato a presidente. Se o PSOL não consegue sequer unificar a si próprio, como vai pretender ter o apoio de outros partidos para seu candidato à presidência?



Temos um grande respeito pela figura de Plínio de Arruda Sampaio, mas não somos árbitros entre as distintas alas do PSOL, e menos ainda uma corrente interna desse partido. Não temos alinhamento com nenhum de seus pré-candidatos e não vamos ajudar a legitimar um deles amplamente contestado pela outra parte.



Já tínhamos grandes diferenças programáticas com o programa democrático-popular defendido pela APS, a corrente majoritária no apoio a Plínio (assim como temos com o programa do MES-MTL, a corrente que apoia Martiniano). A APS defende um programa democrático-popular, semelhante ao apoiado pelo PT em todo o período de direitização desse partido, antes do governo Lula. Nós defendemos um programa socialista.



Defendemos, também, uma clara independência política e financeira em relação à burguesia, condenando explicitamente o financiamento da campanha pelas empresas privadas. Não vimos uma clara delimitação nesse sentido da parte do PSOL.



Mas agora, além das grandes diferenças de programa e em relação à independência da burguesia, surgiu outro impedimento objetivo e intransponível: a nossa proposta de frente era com o partido PSOL, e não com uma de suas alas.



Assim, não existirá uma frente de esquerda nessas eleições como a de 2006. O PCB já tinha manifestado que vai lançar candidatura própria. O PSOL não conseguiu se unificar, nem tampouco ajudar a unificar a esquerda.



Por esse motivo a pré-candidatura de Zé Maria se converterá na campanha “Zé presidente”. Será a expressão do programa socialista e classista que defendemos. Não haverá uma frente de esquerda, mas queremos que essa candidatura seja mais ampla que as fronteiras do PSTU. Chamamos todos os que quiserem ajudar a construí-la a somarem-se a nós.



O PSTU vai organizar seminários abertos para debater o programa da campanha. Todos e todas que seguem empunhando a bandeira do socialismo, todos e todas que, neste país, estão engajados na luta da nossa classe contra a exploração capitalista estão convidados a tomar parte nesta jornada.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Blog do PSTU Noroeste é reativado




Olá camaradas. Temos o prazer em informar que a partir de agora o blog do PSTU estará sendo atualizado permanentemente.



O ano de 2009 foi de várias lutas. Tanto as lutas nacionais da juventude, como as sindicais dos trabalhadores de correios, petroleiros, mineiros, educadores, e os movimentos populares. Em tempos de crise, metalúrgicos de São José dos Campos e região deram um grande exemplo de luta contra as demissões, enquanto que do outro lado, Lula dava muito dinheiro e incentivo a empresários e banqueiros. Apesar dos altos índices de aprovação do Governo Lula, muitas lutas estouraram em todo o país.



Alguns fatos foram marcantes na região noroeste do Paraná. Podemos citar os que ocorreram na cidade de Sarandi, como por exemplo, a luta contra a vinda do lixo e a cassação do prefeito de Sarandi, Milton Martini (PP), luta essa que adentrou o ano de 2010.

Nessas lutas, tiramos importantes lições. Nós do PSTU continuamos coerentes com nossa proposta inicial de que o aterro sanitário de Sarandi deve ser estatizado e os trabalhadores admitidos por concurso público para o município. A privatização feita pelo governo do PT foi extremamente prejudicial à cidade, abrindo a possibilidade para a vinda do lixo.



Em relação ao processo de cassação, continuamos defendendo que nem Milton Martini (PP) e nem De Paula (PDT) governam para os trabalhadores. Nossa proposta sempre foi e continua sendo novas eleições. Defendemos um governo de trabalhadores e que governe para os trabalhadores. Infelizmente, muitos que participavam do Comitê, se venderam e fizeram acordo com a burguesia.



Apesar de toda a propaganda de Lula para o programa “Minha casa minha vida”, tivemos uma importante luta por moradia na cidade. Várias famílias despejadas lutaram bravamente por seu direito à moradia. Isso não ocorre somente na cidade de Sarandi e é mais um exemplo de que o programa de moradia do governo federal é voltado à classe média alta e não para a maioria da população, que é pobre e que realmente necessita.



No próximo período, a efervescência política promete ser forte. Além de todas as lutas que estarão acontecendo, teremos também a luta política. Esse ano, com as eleições para presidente, governadores, senadores e deputados, haverá um intenso debate de como o país deverá ser governado nos próximos 4 anos.



Nesse blog teremos não somente discussões sobre a região noroeste, mas também sobre situações nacionais e internacionais. Esperamos que leiam nossas postagens e as discutam conosco. Estaremos sempre abertos ao debate.



Entre em contato conosco: pstumaringa@yahoo.com

                                        pstusarandi@gmail.com



Conheça o PSTU:            www.pstu.org.br